
Vários americanos tentaram fazer uso de Tristão nos séculos 18 e 19. Em 1790, o capitão John Patten, da Filadélfia, usou a ilha como base de caça a focas e baleias. Em 1810, Jonathan Lambert, de Salém, tentou estabelecer uma estação de comércio lá. Durante a Guerra de 1812, forças americanas usaram Tristão como base para defender-se contra os ataques britânicos.

Apesar de a Tristão de hoje estar fora do radar internacional, ela foi o centro da cena estratégico-militar durante o começo dos anos 1800. Em 14 de agosto de 1816, as forças armadas britâncias tomaram posse da ilha para evitar que a França usasse Tristão para resgatar o imperador deposto Napoleão Bonaparte, que estava prso em Santa Helena, a cerca de 2.000 km de distância. Os ingleses também queriam impedir que os americanos usassem a ilha como base novamente.


Hoje Tristão é classificada como território marítimo do Reino Unido, e todos os seus residentes são cidadãos britâncios. Os moradores de Tristão da Cunha, que vivem no assentamento de Edinburgh, compartilham apenas oito sobrenomes . Tristão tem uma escola, um hospital, um posto de correio, um museu, um café, um pub, uma loja de artesanato, um centro comunitário e uma piscina. A ilha é financeiramente auto-suficiente,e os moradores ganham a maior parte de sua renda com pesca e, estranhamente, venda de selos postais. Um oftamologista e um dentista são enviados pelo Reino Unido uma vez por ano. Como não há aeroporto em Tristão, navios de cruzeiros ocasionalmente visitam a ilha, e pescadores de lagosta da Cidade do Cabo vão à ilha seis vezes por ano.
Bom! Napoleão teve o que merecia!
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