A principal razão para os corpos desses alpinistas ainda estarem espalhados no Monte Everest é que é muito difícil e perigoso tentar tirá-los de lá. Alcançar o cume do Everest é um desafio físico diferente de qualquer outro na face da Terra. Tentar trazer um cadáver para baixo demoraria demais, além de manter uma equipe de alpinistas trabalhando dia e noite. Isso faz com que os resgates se tornem, praticamente, missões suicidas.
A grande maioria desses cadáveres está localizada na “Zona da Morte” – área acima do último acampamento-base, a 8.000 metros. Ninguém estudou a fundo a causa dessas mortes, mas a fadiga e o mau tempo desempenham um grande papel. Muitos desses corpos estão congelados e intactos – os cadáveres ainda mantêm a corda de escalada na cintura. Já outros estão com os órgãos em decomposição.
A grande maioria desses cadáveres está localizada na “Zona da Morte” – área acima do último acampamento-base, a 8.000 metros. Ninguém estudou a fundo a causa dessas mortes, mas a fadiga e o mau tempo desempenham um grande papel. Muitos desses corpos estão congelados e intactos – os cadáveres ainda mantêm a corda de escalada na cintura. Já outros estão com os órgãos em decomposição.
Das 189 pessoas que morreram tentando escalar o Everest, estima-se que 120 ainda estejam por lá . Esta é uma advertência macabra para esses aventureiros de quão perigoso tudo isso pode ser.
Em função disso, alguns experientes alpinistas concentraram seus esforços nos últimos anos para tentar enterrar alguns desses corpos – principalmente os que estão mais acessíveis. Equipes de alpinistas da China montaram expedições para limpar as cerca de 120 toneladas de lixo que são deixadas para trás, anuamente, no Everest .Durante essas expedições de limpeza, as equipes tentam remover todo e qualquer cadáver que possa ser alcançado com segurança e transportado para baixo.
Em 2007, o alpinista britânico Ian Woodall voltou ao Everest para enterrar os corpos de três alpinistas pelos quais ele havia passado enquanto escalava em direção ao cume. Um desses alpinistas, uma mulher de nome Francys Arsentiev, ainda estava viva quando Woodall a alcançou durante sua subida inicial. As primeiras palavras que ela dirigiu a ele foram “não me deixe para trás”. A triste realidade, porém, é que Woodall não teve como fazer nada por ela senão estaria colocando a sua própria vida em risco assim como a dos outros membros da sua equipe. Ele foi forçado a deixá-la ali, para morrer sozinha.
Nas últimas décadas, subir o Monte Everest tem sido muito mais seguro, graças aos avanços tecnológicos e nos equipamentos utilizados. Telefones que operam por satélite permitem aos alpinistas estar o tempo todo em contato com o acampamento-base recebendo atualizações da previsão do tempo na região. Um melhor entendimento de como funciona a escalada e os equipamentos também contribuíram para diminuir drasticamente o número de mortes. Em 1996, foram 15 mortes contra 98 subidas com sucesso. Dez anos depois, em 2006, foram apenas 11 mortes contra 400 chegadas ao cume . A taxa de mortalidade total nos últimos 56 anos foi de 9%, porém, em 2004 essa taxa caiu para 4,4%
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